sexta-feira, 4 de junho de 2010


Myspace Glitter Animator

Moda nos anos 2000


É a primeira década do século XXI, que por sua vez é o primeiro século do terceiro milénio.O ano 2000 protagoniza a era da globalização, e a moda adere aos tecidos de alta performance, que absorvem suor, mudam de cor e reflectem a luz. As possibilidades da moda tornam-se infinitas e cabe a cada um escolher o que mais combina com seu perfil. O jovem consolida-se como o grande formador de novos conceitos de moda.

Os anos 2000 e 2001 trouxeram os anos 80, com um feedback dos anos 50 para as vitrinas de todo o mundo. Sem mais décadas anteriores para
buscar referências, a moda encontra-se num beco sem saída, configurando a busca pelo novo, que permanece até a actualidade. O fato pode ser comprovado pelos inúmeros desfiles e concursos de moda, realizados a todo momento na busca por novidades.

Para os estilistas, é a grande chance de mostrar sua capacidade de criação. O consumidor está sedento por novidades.entram mais espaço para criar. No âmbito internacional, isso gerou um estilo brasileiro de produzir moda que cada vez mais conquista espaço no exterior.

O Jornal The New York Times publicou que 2000 foi o ano da moda brasileira. O estilismo nacional vive um momento bastante afirmativo no que diz respeito à identidade, criatividade, profissionalização e reconhecimento, tanto no país como fora dele.

Paralelo, a moda internacional, saturada, não mais se restringe ao circuito tradicional. Considerando uma coisa e outra, a chave do segredo pode estar em trilhar os indicadores mundiais, e a eles acrescentar uma mistura de tecidos, formas e doses generosas de sensualidade, cor e alegria, para obter ao final algo que seja a cara do país. Daí em diante, a moda estrangeira serviria tão somente como referência do que acontece lá fora

Moda nos anos 90


A década de 1990, ou simplesmente década de 90 ou ainda anos 90 é o período que se compreende entre 1990 e 1999.A década de 90 começou com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria, sendo esses seguidos pela consolidação da democracia, globalização e capitalismo global. Fatos marcantes para a década foram a Guerra do Golfo e a popularização do computador pessoal e a Internet.Até a metade da década de 90, o exagero dos anos anteriores ainda influenciou a moda. Foram lançados, por exemplo, os jeans coloridos e as blusas segunda-pele, que colocaram a lingerie em evidência. Isso alavancou a moda íntima, que criou peças para serem usadas à mostra, como novos materiais e cores.
Essa é uma década marcada pela diversidade de estilos que convivem harmoniosamente. A moda seguiu cada uma dessas tendências, produzindo peças para cada tipo de consumidor e para todas as ocasiões. Entretanto, vale a pena ressaltar o Grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos adolescentes com seu estilo despojado de calças/ bermudões largos e camisas xadrez da região de Seattle, berço destes músicos.
A camisa xadrez, aliás, foi uma verdadeira coqueluche presente mesmo nos armários dos rapazes mais tradicionais.

Moda nos anos 80


A moda anos 80,a New Wave,inspirou-se basicamente na onda da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica. Contrariando a moda dos anos 60 e 70, onde em um vestuário da moda prevalecia roupas largas, artesanais e de inspiração indiana, nos anos 80 o uso de roupas de ginástica lycra, sapatilha, polaina no quotidiano, combinadas a roupas excêntricas e exageradas, com cores cítricas, estampas de animais e sobretudo muito alegres, foi sem dúvida o grande marco na moda da época.Para a época, ser bem vestido era apenas um detalhe se não houvesse um belo corpo. A febre da malhação e ginástica, veio acompanhada das inúmeras academias que se estendiam cada vez mais pelos centros urbanos. Entre os jovens, era comum irem a academias para aulas de dança com música ritmadas, vestidos com collants e polainas, o objectivo era um corpo bonito e saudável, aliado a moda e o sucesso.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Recentes creações de Armani




Um estilista muito famoso que surgiu nos anos 70


Nascido na Emília-Romana, norte da Itália , Giorgio Armani estabeleceu um novo padrão na moda feminina. Inspirou sua linha feminina em trajes comummente masculinos, no entanto, desenvolvendo acabamentos, tecidos e corte que privilegiavam as formas femininas.
Frequentou a faculdade de
medicina por dois anos. Após completar suas obrigações militares, em 1957, trabalhou em uma loja de departamentos chamada La Renascente, como um decorador de vitrinas, iniciando-se, então, no mundo da moda .É hoje em dia o designer de moda independente mais bem sucedido do mundo, com uma fortuna pessoal de mais de 4 biliões de euros.

A moda nos anos 70


A moda que se caracterizava no final dos anos 60 e início dos anos 70, foi a moda dos hippies e românticos. O "hipismo" teve início em uma comunidade idealística que vivia em Haight-Ashbury, distrito de San Francisco, se esquivando da convocação militar para lutar no Vietnã. Originalmente concentrada em uma estilo de vida ideal, os hipies eram contra as guerras e competições de ego, o hipie acabou virando monismo, e após uma exposição global em 1969 durante um festival em Nova Iorque, milhares de pessoas acabaram adoptando esse visual.
Os primeiros hippies rejeitavam o consumismo e olhavam para o Oriente como inspiração religiosa. A devoção a culturas e religiões exóticas foi absorvida também nas roupas. Sob forte inspiração étnica, ciganas, túnicas indianas, estampas florais e símbolos da paz se misturaram ao básico americano, como o jeans e a camiseta;
A onda do anti-consumo deixou os cabelos crescerem em desalinho. Elegendo os brechós como alternativa para agregar ao visual hippie;
Faça o amor, não a guerra" era o lema principal dos hipies no início da década que acaba influenciando a moda;
Algodões estampados com pequenas flores, anáguas com encaixes de renda, chapéus de palha adornados com flores, cabelos "pré-rafaelistas" suavemente ondulados;
As cores mais predominantes eram os coloridos, tons naturais, metalizados, violetas , ferrugem e alaranjados.

A moda nos anos 60




Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingénua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos.

A Moda nos anos 50


Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 tornou-se mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Moda e guerra nos anos 40



Longe de perceber o perigo que se avizinhava na primavera de 1940, a maioria das grandes casas de Paris, lançou suas coleções habituais. Eclode o segundo grande conflito do século XX. Paris caiu em 1940. Entretanto, durante a Segunda Guerra várias maisons continuaram a funcionar. As roupas da época da guerra demonstram com que força a moda reflete a situação econômica e política vigente, a atmosfera do momento. O racionamento de roupas foi estabelecido em 1941. As roupas ganharão forte apelo masculino e militar, com carater utilitário.
A Sociedade de Estilistas de Moda de Londres, segue rigorosamente as instruções de sobriedade impostas pelo Governo. Este os obriga a utilização mínima de tecidos nos moldes e a eliminação de detalhes ornamentais .De acordo com os imperativos econômicos, regras estabelecidas limitavam a metragem do tecido, o comprimento e a largura da saia. Aplicam-se mudanças no processo de fabricação e a racionalização da mão-de-obra. A palavra-chave chama-se "recessão". Os tecidos e aviamentos são agora racionados e fiscalizados. Nessa época de racionalização e penúria é comum uma prática antiga : a costura feita em casa e o aproveitamento do velho, do usado. O grande look do início da década é o conjunto saia/casaco, além da saia-calça

A Moda entre os anos 1920 e 1930



Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise económica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.

Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.

As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e rectos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.

O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.

Moda nos anos de 1910-1920


A moda na década de 1920 já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquilhagem, a tendência era o baton. A boca era carmim, em forma de coração. A maquilhagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.


Moda de 1925Foi a época de Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Channel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.

Foi uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.

A silhueta dos anos 20 era tubular, os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com braços e costas à mostra. O tecido predominante era a seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.